domingo, 27 de julho de 2008

Vixiii Maria!

Estava dando uma olhadinha no meu blog e confesso que não tenho gostado muito do que tem aqui não...
Sei lá....estranho....

Costumava me expressar bem antigamente....e agora parece que minhas idéias são confusas, atropeladas....Meio truncadas.

A impressão que tenho é que tem informação demais nas entrelinhas...
No entanto, acho que me falta tempo pra escrever...


Como saudosismo vou colocar uma conversa vivenciada há muito tempo atrás, de um amor acabado, (quero dizer, mal-acabado) que me deu gosto receber e responder.

A carta recebida:

Devaneio

Eu queria que ela fosse mais doce, mais calma, mais tranqüila quanto a
nós.
Eu não sei mais o que fazer; ela me sufoca, me puxa, me amassa,
e eu fico nessa indecisão de vida, nesse dilema,sem saber se vou ou se
fico.
Ao mesmo tempo, me envolve com seus braços firmes, apertados em minha
volta.

Se pudesse pediria a ela que beijasse minhas mãos.
Como se nós dois nascêssemos irmãos.Beija - mas bem!
Assim guardaria em minhas mãos os beijos que sonhei pra minha boca.

Sou um bebê em seu colo, sou seu jogo. Mas quando consigo fugir do seu
olhar de medusa
e me afastar, o que eu vejo é uma pessoinha tão frágil,
tão tão pequena, que me sinto um ladrão, um estuprador,
um canalha irresponsável por não estar cuidando bem dela.

Mas o que é cuidar bem? Ninguém me ensinou, eu não sei,
quando a conheci, eu ingênuo ela encantadora,
nunca pensei que tivesse que carregar um fardo;
nunca pensei que o brilho de seus olhos e seu irradiante sorriso me
seriam pesados.

Ela, essa mulher menina, também me é um fardo, e eu queria que ela
fosse leve como o pão-de-ló de minha avó.
Queria que ela fosse forte como meu pai, decidida como minha mãe,
que me arrebatasse e não me desse escolha
- que eu não pudesse pensar tudo isso que penso dela,
porque ela é meu caos, minha confusão, e eu quero - acho que quero - a
calmaria,
o meio-dia no deserto, meu rosto em seu peitoe aquele sono que nos
embala nos braços.

Preciso resolver. Varo noites e noites, não consigo relaxar,
e abro a janela com fúria, quero sair, quero sumir,
pego o telefone mas não ligo pois ela,
em sua casa de solteira organizada, deve estar dormindo e dormindo,
talvez tendo sonhos, que nem sei quais são –porque não a conheço.

Nunca a olhei como uma entidade única,
distante e separada de mim. Se tu me perguntas agora como são as
curvas do seu corpo, se ela usa óculos ou não, se ela mastiga de
boca aberta, se dorme cedo, se gosta de pentear os longos (curtos?)
cabelos eu não sei, não sei, nunca estive com ela a não ser aqui, bem
aqui dentro. Minha criação para confundir meu mundo.


A resposta enviada:

Resposta ao seu Devaneio

Não se engane. Posso der doce, calma e tranquila pra você. Só que apenas
escolhi momentâneamente ser, aquilo que me impulsiona pros seus braços,
pelo simples fato de me sentir sua.
Tenho consciência da sensação de sufocamento que posso causar. As vezes
até mesmo EU me odeio por isso....Por ser tão coração.
Mas só queria que você coubesse no meu abraço, e uma vez ali, não fosse
embora nunca mais.
Queria te prender, mas não pelo nado negativo da ação, mas pelo simples
fato de não te perder nunca.
(...)
Sim! Eu beijarei suas mãos. Beijarei seu rosto, seus olhos, sua boca.
Beijarei tanto que talvez você perceba...É minha forma de te pertencer.
Ou melhor, de te mostrar que comigo estará seguro.
(...)
Sim, sou frágil. Sou pequena, sou de cristal. Sim! Há você que tomar
cuidado para não me soltar. Não aguentaria a queda. Mas veja, isso não é
um fardo, pois, por você posso ser tão forte como o aço, tão marcante
como o fogo sem perder a doçura e suavidade que a ti aprazem.

(...)

Quero ser o vento que bate em seu rosto, quero ser a chuva que te molha
o corpo, mas sem contudo bagunçar teu mundo, sem com isso te
enfraquecer.
Não! O amor não é isso. O amor é uma coisa boa. Acredite. É uma ternura
e um destino pelo qual vale a pena percorrer essa estrada.
(...)

Resolva meu amor. Resolva ser amado pelo meu coração, da forma mais
simples e perfeita que te posso oferecer. Pois afinal, tu já me ligas
todos os dias, pensas em mim por alguns minutos antes de dormir e isso
já significa algo pelo qual vale a pena se entregar.

(...)
Não sou alguém distante de você. Não estamos separados dentro de nós.
Somos, ambos, nossas criações, nossas confusões, nossas turbulências.
É claro que eu também não sei se você come de boca aberta, se lê antes
de dormir, amarra os cadarços do tênis - ou se quer se você tem um tênis
para amarrar o cadarço.
Não sei onde tu mora, não sei se pertenceria a esse seu lugar tampouco.
O que eu sei é que tudo em você me intriga. E que ao seu lado as coisas
se tornam mais claras e mais confusas , se transformam em cores e em
cinza e tudo passa a perder o sentido lógico dos clichês patéticos dos
quais quero distância. Pelo menos pra mim, toda essa loucura é válida.

Acredite. Você me conhece.
O seu medo é não mais conseguir se enxergar sem uma parte de mim ao seu
lado.
E isso é aquilo que vale a pena no final.



E por hoje é só.
P.S.:Aos amigos que retornaram, bem-vindos.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Ana Carolina - Eu Não Paro

Quando eu vou parar e olhar pra mim
Ficar de fora
E olhar por dentro
Se eu não consigo
Organizar minhas idéias
Se eu não posso
Se eu esqueço de mim?

E eu pensei que fosse forte
Mas eu não sou

Quando eu vou parar pra ser feliz
Que hora
Se não dá tempo
Se eu não me encontro
Nos lugares onde eu ando
Nem me conheço
Viro o avesso de mim?

Se eu não sei o que é sonhar
Faz tanto tempo
Tanto mar
E o meu lugar
É aqui?

Uma rua atravessada em meu caminho
Nos meus olhos
Mil faróis
Preciso aprender a andar sozinho
Pra ouvir minha própria voz
Quem sabe assim
Eu paro pra pensar em mim
Quem sabe assim
Eu paro pra pensar em mim

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Crescer, crescer, crescer...

Incrível como a gente cresce.
E o mais incrível ainda é como percebemos nossas mudanças.

Tudo muda...Muda nossos gostos, as cores das roupas que usamos, as convenções, as prioridades. Tudo.
Muda o tipo de música que curtimos, muda as baladas, muda hábitos.

Eu mudei até de cidade, de estado e um pouco de cultura.

Hoje eu tomo chimarrão, curto churrasco e bebo cerveja.
Antes eu era completamente diferente.

Tá bom. Nem tão diferente assim.
Os meus princípios e meu caráter não mudou. Continuo com meus pensamentos de ser humano, mas aprimorados sem dúvida.
Continuo amiga dos meus amigos, mesmo com algumas decepções.
Claro que nossa essência perdura.

Mas veja por exemplo uma mudança engraçada.
Antes, quando eu namorava, achava o máximo usar aliança de compromisso. Sabe? Aquelas em prata que se usava na mão direita!
Gente!
Hoje eu acho ridículo, brega até.
Não tenho o costume de dizer nunca mas, sinceramente não acredito que eu usaria isso hoje! E também não sei se isso tem a ver com as minhas experiências passadas ou com a mudança de crescer e perceber que há coisas muito melhores pra viver num namoro.

Mudança é sempre uma coisa boa.
E eu adoro estar revitalizando minha vida, mudando as coisas. Crescendo.

Estive em Joinville nas minhas férias e as mudanças bateram em mim com uma dureza infinita.
Não se trata de amar menos sua casa ou sua família.
Mas se trata de mudar, crescer.
A vida que eu tenho hoje é tão minha, tão cheia das minhas impressões, do meu cheiro, dos meus gostos, que me faz falta.

E aquilo que um dia foi tão teu, pertence às boas lembranças.
E perceber isso não me deixa orfã, mas me deixa forte.
Crescer é engraçado...e é muito bom.

Saber-se amada, saber-se nas lembranças de pessoas queridas é gratificante.
E não muda a realidade dos sentimentos.
Mesmo que a gente cresça, se mude, e faça a nossa vida.
As coisas são realmente assim
E isso é bom.

Afinal, é muito bom.

domingo, 20 de julho de 2008

Amor, amor

Não estou sofrendo
Não estou morrendo
Nem tô correndo atrás de um namorado
Não estou chorando
Nem me arrastando
Cala essa boca, você está muito enganado
Tá pensando que já é dono
Do meu bem-querer
Só porque eu te olhei, não quer dizer
Que eu quero amar você

Amor, amor você pensa que é assim
é só chamar que eu vou
o que você quiser
É só pedir que eu dou
E que eu não resisto ao teu poder de sedução
Amor, amor se toca de uma vez
E tenta entender
Debaixo dessa roupa vive uma mulher
E dentro desse corpo
Bate forte um coração
Comigo, não

Poderosa, atrevida.Ninguém se mete mais
na minha vida.Se eu tô dançando, tô te tocando.
Não significa que eu estou me apaixonando
Tá pensando que já é

domingo, 13 de julho de 2008

Luiza Possi - Me Faz Bem

Para falar, eu canto
Quero que saiba o quanto

Me faz bem
Me faz bem
Me faz bem

É sempre assim, perfeito
Voce de qualquer jeito

Me faz bem
Me faz bem
Me faz bem

Basta ver
O reflexo dos seus olhos
Bem nos meus
Com esse calor que deu para entender

Que o coração não mente
Que afortunadamente

Me faz bem
Me faz bem
Me faz bem

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Vanessa da Mata - Amado

Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr do Sol, postal, mais ninguém

Peço tanto a Deus
Para esquecer
Mas só de pedir me lembro
Minha linda flor
Meu jasmim será
Meus melhores beijos serão seus

Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer

Sinto absoluto o dom de existir, não há solidão, nem pena
Nessa doação, milagres do amor
Sinto uma extensão divina

É tanta graça lá fora passa
O tempo sem você
Mas pode sim
Ser sim amado e tudo acontecer
Quero dançar com você
Dançar com você
Quero dançar com você
Dançar com você

terça-feira, 1 de julho de 2008

Amizade

Essa semana perdi dois amigos muito queridos.

Um deles se foi lá pra cima, cuidar de mim e de todos que o amavam.
Outro simplesmente se foi, pq talvez nunca tenha sido meu amigo.
Este outro simplesmente teve escolha, mas preferiu se afastar.

Sentirei saudades.
Dos dois.