segunda-feira, 18 de maio de 2015

A tal da empatia.

Empatia.
Capacidade de se colocar no lugar do outro e compreender seu momento.

Algo tão difícil de se ver hoje em dia que não sei dizer se me assusta ou me entristece.

Recentemente passei pela pior experiência da minha vida. E desde então, venho percebendo o valor desse gesto simples no dia a dia da gente.

As cobranças existem o tempo todo, e existirão até o fim dos tempos, mas se aperceber que você pode ter um papel importante na dor do outro para suavizar as suas cargas emocionais é a única saída pra nos ajudar a ser mais humanos.

A cabeça de quem está sofrendo, chorando uma perda, as vezes fica fora do ar e a única coisa que salva é a tal da empatia.

A verdade é que a gente não escolhe sofrer. Ninguém saudável quer ficar chorando pelos cantos.
Mas as vezes, mesmo quem está sofrendo, precisa parar e respirar pra ajudar a dor do outro. Mesmo em momentos difíceis, precisamos abrir espaço no coração e esquecer que o nosso mundo está um caos.

É a tal da empatia.

E confesso que neste momento tenho me agarrado a ela pra sobreviver. Esqueci meus problemas. Esqueci do rapaz que gostaria de conquistar e até esqueci um pouco das minha amigas. A dor, as vezes toma conta da nossa vida. Mas me esqueci um pouco dela também.
Hoje os meus problemas são um pouco mais sérios do que um relacionamento que não deu certo ou de um trabalho da faculdade que esqueci de entregar.

Hoje preciso de organização, respeito, empatia.
Inclusive aquela que dou a mim mesma.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Revoltada

Hoje estou sendo obrigada a me revoltar.
Só hoje estou me permitindo sentir tanta raiva que até mesmo quem não me conhece direito vai estranhar tamanha indignação.

Não sou alguém que fuxica a vida dos outros, não faço fofoca, tenho uma vida extremamente interessante para perder tempo olhando a dos outros.  Dificilmente você vai me ver ou me ouvir deliberar sobre o que os outros fazem, escolhem fazer, ou não. Muito raramente você vai se aperceber da minha figura se metendo na vida dos outros. Mal faço isso com as minhas amigas....quiçá com gente que mal convivo.

Torço pela felicidade alheia. De verdade. E procuro acreditar que as pessoas saibam a melhor forma de chegar lá.
E por ser assim...acabo sofrendo de ignorância.
Sim. Ignorância.
Porque eu ignoro que existam pessoas exatamente ao contrário de mim. 
Ignoro que existam pessoas que não torcem pela felicidade alheia.
Ignoro que existam pessoas tão infelizes e vazias que não tem um saco pra coçar ou problemas pra resolver.

Estou de saco cheio disso.

Mas suspeito que pior ainda são aquelas pessoas que não tem atitude. Quem não tem coragem de enfrentar isso.
Tão diferente de mim.