domingo, 20 de abril de 2008
Soneto da Separação
Soneto da Separação
(Tom Jobim e Vinícius de Moraes)
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente
Está doendo muito, como se uma parte de mim tivesse sido arrancada de forma bruta. Queria entender...queria parar de chorar.
Mas sei que vou conseguir e vc se tornará só uma vaga lembrança...de bons momentos.
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