Meu coração está partido.
Perdi pessoas especiais hoje e muito me surpreende esse peso no peito, essa sensação de sufocamento que estou sentindo desde que soube da notícia.
Não me surpreende pela capacidade de sentir isso frente a morte, mas sim porque as pessoas queridas em questão há muito não tinha contato e acho que nem eu sabia que os amava tanto.
Conheci o Rodrigo na faculdade. Fui caloura dele em 2002. Três anos depois a gente começou a namorar e alguns meses mais tarde noivamos. Seus pais, conheci nesse meio tempo e posso dizer que eram pessoas do mais puro coração. Perdi as vezes que viajávamos pra Marema passar fins de semana, ou mesmo depois que me mudei pra Chapecó quantas vezes peguei a mesma estrada para encontrá-los.
Teve ano novo, férias na praia, feriados, a chegada do primeiro neto, o noivado do filho mais velho, ambas formaturas (minha e dele). E os dois, sempre presentes.
Posso assegurar que a dona Mari era minha segunda mãe.
E lembro como se fosse hoje do jeitinho tímido do seu Waldomiro quando eu arrancava beijos e abraços dele.
No dia em que fui embora, depois de um triste fim de noivado, passei pela última vez naquela estrada. As palavras dos meus queridos ex-sogros ainda estão vívidas na minha memória.
E agora essas lembranças partem meu coração...
Queria poder estar ao lado de toda a família, que eu tanto amei e que me acolheu com tanta doçura e honestidade. Queria poder abraçá-los para confortar neste momento difícil.
Mas estamos longe nesse momento então só me resta rezar por todos vocês. Orar para que tudo volte a se encaixar com o tempo e que essa falta que eles certamente farão seja substituída pela alegria de ter vivido momentos lindos com eles.
Hoje, neste domingo dia 31 de agosto, o dia começou chovendo forte. Era a festa no céu por tê-los recebidos.
Meus sentimentos a família Peruzzo / Bevilaqua.
Vão com Deus dona Mari e seu Waldomiro
Na foto: Seu Waldomiro, dona Marizete, Rodrigo, Ronaldo, Fernanda e o neto André Luiz
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