domingo, 21 de dezembro de 2014

Sobre minhas fotografias

Estava eu fuçando no "Instagram" quando me deparei com a descrição do meu perfil:
"Gatos, livros, praia e dança: eis o que me define."
Segui meus olhos pelas fotos abaixo e vi: eu na praia, meu gato enrolado no Edredom, eu com sapatilhas, a coleção de livros eleita pra minhas férias, decoração, mais gatos, selfies no elevador, gato e livros, eu bailarina, praia e mar....

Meu Instagram é a prova concreta da minha personalidade e realmente define muito bem as minhas maiores paixões...
Fotos do meu dia-a-dia poderiam incluir ainda mais algumas definições interessantes como decoração, auto estima, comida, viagens e sorrisos.

É bacana ver essa autenticidade, porque as fotos são sempre escolhidas de forma aleatória, e quase sempre de momentos diários. Veja quantas fotos eu tenho e verás como gosto de contar histórias através de clicks...

Esses dias li a definição de "Fotografia":
" ESCREVER COM LUZ"
Achei tão encantador que passei a encarar meu aplicativo de modo muito mais sério e responsável. Retratar com luz nosso cotidiano é de certa forma espalhar mais do que alegria e definições...

Retratar minha vida é espalhar amor, felicidade, compreensão, diversão, esperança.... Espalhar LUZ.
Num mundo em que basta você abrir uma página de internet ou facebook, ligar a TV e ver o noticiário e só ver desgraça, rancor, roubos e ódio... Manter teus aplicativos como fonte de inspiração e amor é um desafio.

Já ouvi críticas pelas milhares de selfies no elevador, já li sobre teorias da falsa felicidade que se propaga na rede, já encarei muito mal humor de gente frustrada e patrulheira da vida alheia pra entender que a gente só pode mesmo dar o que tem.

Claro que nem sempre me sinto linda pra tirar uma selfie, nem sempre estou feliz e atenta aos pequenos milagres da vida cotidiana e nem pretendo me fazer de mulher bem resolvida e totalmente madura o tempo todo.
Eu só quero espalhar amor por aí e dar a chance de mostrar meu melhor e esperar que naquele dia em que tudo deu errado, em que eu estou me sentindo feia e triste essa luz ilumine também meu coração.

Nem sempre o amor que a gente espalha está disponível no nosso próprio coração.
E um instagram repleto da nossa essência faz que torne mais fácil, o retorno a nós mesmos. Aquilo que temos de melhor.

E com certeza o meu melhor gira em torno de gatos, livros, praia e dança. Minha melhor definição!

domingo, 14 de dezembro de 2014

Sobre te esperar

Hoje eu queria cozinhar pra você.
Ando cheia de vontade de ir pra cozinha e fazer um almoço pra dois.
Só pra variar, eu ia te pedir que fosse buscar uma cervejinha que é pra gente ir "abrindo" os trabalhos...

Hoje eu queria me recostar no teu peito e conversar sobre qualquer coisa inútil e ficar assim rindo, tarde adentro só curtindo o domingo preguiçoso...

Hoje eu queria planejar nossas próximas férias.
Eu estava pensando em Itália ou talvez Nova York.... Quem sabe um mochilão pela América do Sul. Ou qualquer lugar novo pra gente desbravar pelo mundo. Desde que ao teu lado....sempre.

Hoje eu quero tantas coisas.
Tantas....

Mas eu sinto em dizer: você está atrasado.
Alguns meses talvez. Ou anos...vai saber.

Sorte sua que sou paciente.
Esperar o amor da nossa vida nem sempre é fácil.
A gente cai, levanta, se expõe e as vezes se fere.
Mas no meu caso.....nunca deixa de desistir.

Hoje eu queria te dizer que sempre estive aqui te esperando e tudo bem.
Porque eu sei que quando você chegar na minha vida, tudo vai fazer ainda mais sentido.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Cicatrização por segunda intenção

Cortar o que nos faz mal.
Parece tão simples retirar das nossas vidas, pessoas e circunstâncias que não nos fazem bem, assim como se tira o lixo pra fora.
Cortar a diálogo e a convivência com aquilo que racionalmente já entendemos que não faz parte do plano que vc tem pra sua vida.
Parece tão simples.... Mas não é. Nem um pouco...

E fica ainda mais difícil quando você apaga, bloqueia, evita e mesmo assim, quando menos espera aquilo volta a te assombrar. Bêbado. Convenientemente no fim de uma noite onde algo não deu certo e ele resolve mostrar segundos de fraqueza.

Daí tudo fica confuso e ainda mais dolorido...

Esquecer uma história é um exercício diário de multifacetadas tentativas. De pegar aquele corte, abrir e fazê-lo sangrar quando a cicatrização custa. Na medicina chamamos de cicatrização de segunda intenção. A primeira não deu certo então vc vai lá, abre de novo, expõe o corte e diariamente cuida da ferida para que ela cure sozinha. No tempo que precisa levar.

Quase sempre demora mais. Mas é o cuidado diário. O sangramento. A exposição. O recomeço. É não se esconder atrás de pontos de sutura, grampos ou ataduras. É deixar lá, aberto, no máximo suavizando com pomada.

E aí você descobre que é uma luta diária. É cada dia botar um pouco pra fora.
A cura não é arrancar tudo de uma vez. Mas  ir retirando um pouco mais a cada dia. Hoje limpa uma parte. Amanhã outra.
Vem fechando de dentro pra fora. Adquirindo resistência. Cicatrizando. Fechando o corte. Todo dia. Um pouco mais. Ate sobrar uma linha rosada, fina e superficial. No lugar daquele corte profundo somente uma cicatriz.

Até que um dia vire lembrança aquele tombo que você levou.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Sobre o aniversário de 2011

Há uns três aniversários atrás eu escrevi um texto, que porventura acabei lendo nessa noite de insônia e que achei levemente "atemporal".
Isso me surpreende, porque em dois anos eu mudei tanto, amadureci tanto, me metamorfoseei de tal maneira que ler algo do passado confuso, que te cabe no esclarecido presente, é um tipo de 'delícia' secreta.

Se você quer dar uma olhadinha acessa http://simplesmentelela.blogspot.com.br/2011/11/doce-misterio.html
Vai gostar.

Mas de qualquer forma a proposta de hoje é fazer (ou não) uma releitura dele pra ver se de fato nada mudou...
E ele dizia mais ou menos assim:


"O que eu posso falar sobre mim no dia de hoje??
Posso dizer coisas simples.
Posso contar meus segredos, meus mistérios.
Posso te dizer que tipo de 'gente' mantenho ao meu lado.

Meu tipo preferido de gente é aquele que ri engraçado, que te abraça apertado, que canta sem nem conhecer a música.

Aquele tipo de gente que tropeça e finge que tá correndo, que sai de pijama na rua, que acorda rindo.
Gente que não planeja tudo.

Gosto de gente que viaja sem destino, que embarca nas nossas loucuras, que faz companhia à mesa mesmo se já terminou de comer.

Gente que pede licença, que diz “obrigado”, que pede desculpas, que chora assistindo filme.
Aquele tipo de gente que é muito sincera, mas sabe quando e como falar, aquele que conversa olhando nos olhos e que se não tiver nada pra acrescentar vai só mesmo te puxar para um abraço e te aconchegar ali no ombro, mesmo que as tuas lágrimas manchem a camiseta.

Aquela gente que diz que te ama de formas diferentes, que mexe no cabelo dos outros, que lê as coisas no elevador, que conta piada sem graça e ri por nada, que joga conversa fora, que te organiza uma festa surpresa, um almoço surpresa ou uma transa surpresa…

Aquele tipo de gente que te faz sorrir com e sem motivo, que te faz sentir importante nas pequenas coisas diárias, que se importa. Aquele tipo de gente que não tem vergonha. De ser, de escolher, de decidir e de assumir qualquer coisa na vida.

Eu gosto de gente que gosta de gente."



Nota mental: Rir, sorrir, rir de novo...condição mínima pra ser o tipo de gente que eu gosto. Quem percebeu, deve ser que nem eu! :)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Amar em paz

Há um tempo atrás eu sentei aqui, exatamente aqui neste banco, com você.

E por um detalhe, uma coisa boba, discutimos naquele dia.
Era algo relacionado com o fato de eu gostar de tirar fotos nossas em momentos diferentes, pra pautar a nossa história.

Lembro que me senti muito triste naquele dia. Uma coisa boba. Foi uma foto dos nossos pés que se tocavam por causa das nossas pernas cruzadas.... Uma em direção a outra.

Eu lembro que foi naquele dia que eu comecei a te olhar diferente. Foi por causa desse momento que eu enxerguei nossas diferenças. Me senti perdida. Sozinha. Frágil.

Acho que é porque eu enxergo o amor de uma forma muito simples. Casais que se amam tiram fotos. E você nem sabe o porque  que eu andava fazendo isso...

Eu tinha planos. Muitos. Pra nós dois.
Eu tinha sonhos. E tinha muita coisa em andamento para te presentear.
Tinha planejamentos. É isso.

Acho que a dor de amor é sempre por aquilo que acabamos não vivendo. Tudo que ficou no amanhã. Um amanhã que não vai chegar nunca porque não temos mais um hoje.
Você agora só existe no meu passado e eu confesso que estou confortável com isso.

Sinto um misto de tantas coisas ultimamente que nem sei ao certo porque estou tão em paz...

Hoje eu to aqui me lembrando.
Sentada nesse banco em frente a baia.
E quando me lembro, as vezes, ainda fico com os olhos cheio de lágrimas.
Não sei porquê.
Não sei o que acontece.
Só que eu ainda estou em paz.

Sinto saudade.
Mas não sei do quê.
Não sei porque.

Sentir ainda é minha forma de amar.
Mas só sei amar em paz.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Não diga nunca

I may never understand why you left
I guess I just have to accept this is the way it was meant to be
Kind of like 'how I never understood how the ocean just stops at the shore
And why it doesn't wash away the land'

If only someone could hold my heart and my hand
And make it feel like you did, and not give up so easy

There's no need to be angry, it's okay to be sad
I just have to trust there's something better for me out there swirling around in the universe
Someone who will believe in themselves as much as I do
And never take a wish for granted and always count the stars

Looking back, you're always closer than you thought
There's no point now in starting something new
The heart wants what the heart wants.

And none of it matters in the end if you can't love someone back
Love and truth are whispering, "you can't start a fire in the pouring rain"


Eu nunca vou entender porque você se foi.
Eu tenho que aceitar que aconteceu o que tinha que acontecer.
Tipo: 'Como pode o oceano ser barrado pela encosta e não invadir a terra'

Se apenas alguém pudesse segurar meu coração e minha mão e me fazer sentir o que você fez, e não desistir tão facilmente...

Não há necessidade de sentir raiva, tudo bem ficarmos tristes.
Eu apenas preciso acreditar que existe algo melhor pra mim lá fora girando em torno do universo.
Alguém que acredita no "nós" tanto quanto eu. E que nunca teve um desejo concedido e sempre irá contar as estrelas.

Olhando para trás , você esteve sempre mais perto do que você pensou
Não existe razão em começar algo novo
O coração quer o que o coração quer.

E nada disso importa se no final, você não pode amar alguém de volta
O amor e a verdade estão sussurrando : "Você não pode começar um incêndio na chuva "

domingo, 5 de outubro de 2014

Alguém normal, mas melhor

Eu sou uma mulher normal.
Como qualquer outra.
Tenho vários defeitos e inúmeras qualidades.
Se você é do tipo que coloca esteriótipos nas almas femininas, pode ter certeza que me encaixo em muitas dessas colocações.

Porém, eu sou um ser humano diferente.
Há alguns anos eu venho buscando melhorar em cada dia, com cada relacionamento pessoal que tenho, buscando crescer emocionalmente e espiritualmente.

Qualquer mudança, crescimento ou amadurecimento, demanda muita energia e disposição. Vontade. Querer. Propósito.
E muitas vezes isso não é muito fácil.

O que eu paro pra pensar muitas vezes é que nem sempre ver as coisas com clareza, discernimento e compaixão, dá resultados num mundo onde as pessoas são egocêntricas e egoístas.
Tanto altruísmo gritado ao vento e muita pouca ação nos relacionamentos acabam por me deixar com o papel de idiota.

Acontece que eu gosto de amar, de me doar, de compreender, de ajudar.
Eu luto pelo que acredito. E enquanto há algum tipo de esperança eu permaneço paciente e inexoravelmente ao lado de quem amo. Mesmo que não seja amada da mesma forma.

Hoje tomei uma decisão. Ser boazinha e compreensiva não serve mais. Estar ali presente, parceira e paciente já deu.
Preciso endurecer um pouco meu coração.
Ser boa na medida. E má como tempero. Vestir um pouco mais minha independência.
E parar definitivamente de tentar consertar o mundo dos outros.

Eu esperei por um tempo você perceber isso.
Mas me irritei com tua arrogância.
Agora vou seguir meu caminho sem o peso de te levar comigo.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Vênus em Virgem

A Vênus em Virgem tem o encanto da percepção dos detalhes que inspiram o belo, confortável e gostoso. Diante dela saiba que será olhado de pés a cabeça, de frente e de costas,... Se a Vênus estiver interessada, será estudado minuciosamente toda sua vida...

Ela é apaixonada, mas ao mesmo tempo consegue ser sensata e pé no chão, ela é Terra, e assim o amor e o relacionamento tem que ter a potencialidade da realização no mundo e no jeito que ela quer viver.

Ela adora a poesia, o canto, a festa, os presentes mas faz questão de que a realidade flua com sensatez e sejam cumpridas todos os horários e atividades que garantam o sucesso na vida e o constante melhoramento da vida material.

Ela é pura e simples e se guia pelo prático e eficaz. Desenvolve grau apurado de discriminação, seletividade e capacidade de perceber o jeito mais eficiente de realizar as coisas. Fazendo da pessoa uma útil e agradável parceria. A pessoa se esforça em se comportar corretamente e seguir os costumes e especialmente cumpre com o que se compromete.

As suas escolhas são bem pensadas e criteriosas. Demora para se envolver, muito mais para se entregar. Opta por atividades e pessoas que preencham todos os seus requisitos. Para ela paixão não é só condição para escolher seu parceiro.


Ela tem uma saudável preocupação com a qualidade de vida, ordem, limpeza e saúde ou seja "uma caga regras como fala minha amiga com Vênus em Virgem no Meio do Céu natal, Pati.

Nunca vá ao encontro de uma Vênus em Virgem com mau hálito, sujeiras no corpo, abandonado, descuidado, ela é escrupulosa e sente um profundo nojo diante o que a desagrada. Se estiver interessado nela conheça o que ela acha bonito, arrumado, correto, elegante em termos de vestimenta e estilo de comportamento. A Vênus em Virgem valoriza muito quando a pessoa se apresenta segundo suas expectativas.

Se for a convidar a sair tenha o cuidado de ver se no lugar tem banheiro limpo, preste atenção se os serviços oferecidos são de qualidade, na hora que ela espera e higiênicos.

Observe que ela aprecia o afeto e beleza dos animais domésticos, mas não gosta de muita intimidade com eles. Assim se tiver por exemplo um cachorro de estimação evite o beijar na boca na sua frente e muito menos o deixe lamber a sua Vênus em Virgem.

Ela é uma espécie de santa que sabe recolher todo seu imenso tesão e só mostrar diante seus eleitos. Ela acostuma a ser uma das Vênus mais fieis e leais, ainda que esteja explodindo de tesão por um terceiro, se ela esta comprometida com a fidelidade, assim será.

Quando fica à vontade e se sente amada, querida e desejada, é uma delicia na maestria com que maneja a energia e o corpo. No ritual amoroso, ela é consciente de seu corpo e experimenta todas as suas possibilidades. A mulher de Vênus em Virgem quando desenvolve seu talento de pesquisa na arte do sexo pode se tornar numa verdadeira gueixa conhecedora do poder de todas as partes de seu corpo, de diferentes técnicas de massagens, do uso adequado dos aromas, do manejo mágicos dos objetos de decoração, da sensibilidade especial para escolher ou produzir alimentos e bebidas embriagadoras.

inteligência é afrodisíaco



Ela aprecia a Inteligência e sensibilidade. Gosta de ser percebida e correspondida no que considere básico. No caso de mulher, gosta de homem gentil, cavalheiro, não-estúpido.

Adora rituais, cumprimento de rotinas práticas e que facilitem o dia a dia. Aprecia a inteligência no jeito de se viver, o bom gosto, a criatividade no relacionamento.

Ela gosta de que sejam reconhecidos seus talentos e ser elogiada, ainda que receba tudo com discrição e humildade. Quando ama, ajuda a pessoa em questões práticas. Ela pode ser uma ótima assessora, conselheira, e tenha certeza que assinalará defeitos e faltas que se superados provocarão prosperidade e sucesso. Só que ela pode chegar a incomodar de tão exigente que é com a eficiência e o aproveitamento de potenciais e oportunidades.

Não demonstra seu amor em público, mas é calorosa na intimidade. Muito menos gosta de ser vista excitada sexualmente. Ela é discreta, muitas vezes até um pouco tímida, recatada.

Aprecia sua privacidade e solidão. Ela pode se fechar, pode aparentar estar gelada. Não fique paranoico ela é assim mesmo, tem necessidade de se recolher e distanciar. Nunca abandonará seu gosto pela privacidade, ainda casada. É bom colaborar para que ela construa seu canto pessoal e sempre tomar o maior cuidado de não mexer nele.

Privilegia a conveniência à paixão. Ama e se entrega com o tempo. Ela é parceira para construir uma vida de qualidade e excelência.

Gosta de parceiro inteligente, bem comportado, metódico, limpo, atencioso, respeitoso, discreto, realista, que se revele nos pequenos detalhes e sobre tudo que seja fiel, leal e companheiro.

Lembre que ela gosta de prosperar, construir, e assim gostará de verificar se seu companheiro usa seu tempo e energia de forma útil e eficiente.

No plano material é eficiente, e administra com inteligência o que possui. Ótima pessoa para fazer as coisas funcionarem e prosperarem, o difícil é corresponder ao ritmo e qualidade com ela gostaria que as coisas se realizem.

Seu defeito pode ser exagerar na crítica do parceiro. O melhor é o parceiro ver suas críticas como oportunidades de aprimoramento. Que ela critique seu parceiro não significa que não goste dele ou que esteja querendo se separar. Para ela criticar, exigir, cobrar, aconselhar, explicar é natural, automático, a sua intenção é colaborar com o aprimoramento do seu amado. Acolha esse dom de sua amada como um presente e com o tempo, com certeza, sua vida melhorá. A parceira com Vênus em Virgem é um encanto de assessora, inteligente, estrategica, encontradora de soluções e explicações.

Fonte: http://astrothonvenusnossignos.blogspot.com.br/2011/05/venus-natal-em-virgem.html

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Eu mesma

Você sabe que a sua vida mudou quando prefere estar numa sexta a noite em casa, tomando um bom vinho na companhia do seu melhor cobertor e iniciando uma nova série que você vai se viciar.

Você sabe que a sua vida mudou quando esta cena acima não é uma constante, oras. Você sabe se divertir, tem amigas com quem sai pra jantar e dar muitas risadas, ou alguém bacana pra te levar no cinema. E mesmo assim, existem noites de sexta que são deliciosas simplesmente por terem a perspectiva da quietude da combinação vinho + cobertor + seriado.

Eu venho dizendo que este ano de 2014 tem sido um dos mais difíceis da minha vida.
Tá certo que anos pares nunca foram bons pra mim. Me dou muito melhor nos ímpares. Talvez seja por isso que 2015 tenha tão boas expectativas nos ombros.
Mas não posso me queixar de 2014.
Ele me trouxe dificuldades que me tomaram por completo e me ensinaram um absurdo.

Está sendo um ano de consciências profundas, modificações comportamentais e estruturais da minha forma de amar; seja em relação a vida, ao trabalho, a família ou ao meu próprio coração; e definições concretas sobre eu mesma.
Parece pesado e doloroso. E é.
Tem sido cansativo, penoso, angustiante. Mas também está sendo gratificante, libertador e surpreendente.
Eu nunca fui tão sincera.

Acho que tem a ver com essa coisa que sempre tinha ouvido falar dos 30.
Desse momento verdadeiro e único de se "trintar".
Tudo bem que já estou batendo na porta do 31, mas eu percebo que nunca fui mais livre, espontânea e verdadeira.
Mais convicta, feliz e honesta. Comigo, com eles e com você.

AH, eu nunca fui mulher de poucas palavras, de superficialidades ou de incertezas, mas se antes nunca consegui definir algo em mim em uma única palavra, hoje eu tenho certeza daquela que me define.
E ela é deliciosamente real.
Hoje posso dizer que sou uma mulher AUTÊNTICA.

Sou honesta com meus sentimentos, verdadeira com meus pensamentos e autêntica nas minhas ações.
Sou meu espelho mais nítido, sou a mais crítica das minhas versões, tenho noção de presença na minha vida e na dos outros. E isso vem se transformando na paz que sempre almejei.

2014 veio curar com fogo meus maiores medos, minhas maiores feridas. Veio com lições amargas que me fazem crescer espantosamente rápido, como se não houvesse tempo e espaço para vacilar. E ainda vem com uma placa dizendo: Isso é só o começo.

Porque não há valor maior na autenticidade, do que ser humilde e resiliente. paciente e compreensivo.
Preciso viver diariamente a lição da fé. E não é fácil. Mas é infinitamente mais recompensador.
Hoje me permito parar de pensar e racionalizar o tempo todo. Parar de sofrer e sentir o tempo todo. Hoje, me permito viver cada dia com suas peculiaridades. Com sua honestidade.

Por isso, nada me dá mais prazer nesta sexta a noite que sentar no meu aconchegante sofá, tomar uma taça de vinho e assistir meu seriado favorito. Na companhia que mais gosto. Eu mesma.



quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Carta ao amor da minha vida.

De verdade, meu bem, eu não acredito que você exista. Mas cheguei à conclusão de que, se não for por amor, que seja por você.


Que eu te encontre num dia ensolarado, nublado, chuvoso, com névoa e te diga alguma coisa. Que eu te reconheça no momento exato em que puser meus olhos em você. E que você saiba que houve um encontro ali. Que você esteja vestido de vermelho, amarelo, azul, verde, preto e branco. Que você me ache divertida, pelo menos. Quem sabe tímida, quem sabe boba demais, quem sabe charmosa, quem sabe eu nem te chame a atenção.
Mas que você me veja com bons olhos e eles encontrem os meus. Que eu acerte a cor dos seus olhos numa brincadeira qualquer. E que aí você perceba o quanto eu te enxergo em tão pouco tempo. Que você seja amigo de algum amigo, ou o gerente do banco, ou o vizinho de prédio, ou a menino bonito daquele churrasco, ou filho da amiga da minha mãe. Que você se encante comigo de alguma maneira.
Que você se permita me conhecer melhor e saber que eu sou legal, ou que sou interessante, ou que não tenho nada a acrescentar a você, ou que eu sou uma completa egocêntrica, ou que eu tenho um blog bacana que fala dessas coisas bonitas que as pessoas acreditam. Mas que você não seja um ponto final. Que seja as aspas, as reticências, o parágrafo, o travessão. Que você seja.

Que você saiba como eu sou complicada, ou que eu sou desajeitada, ou que eu sei dançar muito bem, ou que eu queimo o arroz quando invento de cozinhar, ou que eu detesto o cheiro de queijo ralado. Mas que você decida ficar e me conhecer mais, seja por curiosidade ou porque acha que pode se encontrar no meio da minha bagunça.
Que a gente se conheça aos poucos, aos muitos, aos tantos, aos beijos, aos toques, aos olhares, aos filmes de fim de tarde, aos cheiros de perfume novo, aos dias de dormir de conchinha, aos minutos de ligações intermináveis.
Que você possa contar comigo, possa dormir comigo, possa brigar comigo. Que você não se arrependa naqueles momentos em que a gente questiona o amor, que você tenha orgulho de me mostrar pros seus amigos e que eles tenham inveja de você. Que eu possa te trazer café na cama, te dar um beijo de surpresa, te ver sem roupa, te morder até você ficar sem graça.
Que eu não seja odiada pelos seus pais, que eles não me chamem de filha, que seu irmão torça pro mesmo time que eu. Que você me queira como mãe dos seus filhos, que você se orgulhe de mim, que você esteja lindo quando eu entrar na igreja.

Que eu possa te fazer sonhar. Que eu possa realizar os teus maiores sonhos e te consolar caso alguma coisa dê errado no meio do caminho. Que eu não saia nunca do seu lado, nem quando você pedir. Que os meus dias de TPM sejam lembrados com risadas e justifiquem aqueles quilos a mais que eu ganhar com o brigadeiro.
Que a gente chore bastante. Chore de rir, chore de saudades, chore de alegria. Que eu possa garantir que você não vai se machucar. Que o nosso filho tenha os seus olhos, a sua boca, o seu nariz. Que ele me lembre todos os dias de você. Que a gente caia um pouco na rotina e não mude por isso. Que a gente saia da rotina e se encante com algumas aventuras de vez em quando. Que a gente saiba reconhecer o valor da companhia do outro. Que eu te ame como nunca amei ninguém e que você me modifique da maneira que o seu amor quiser.

Mais importante que isso tudo: que você exista. E que não demore tanto pra chegar ( e ficar) na minha vida.



quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Lost Stars (sobre minha última ida ao cinema)




Please, don't see
Just a boy caught up in dreams
And fantasies

Please, see me
Reaching out for someone
I can't see

Take my hand
Let's see where we wake up tomorrow
Best laid plans
Sometimes are just a one night stand

I'll be damned
Cupid's demanding back it's arrow
So let's get drunk on our tears

And God, tell us the reason
Youth is wasted on the young
It's hunting season
And the lambs are on the run

Searching for meaning
But are we all lost stars
Trying to light up the dark

Who are we?
Just a spack of dust
Within the galaxy?

Woe, is me
If we're not careful
Turns into reality

But don't you dare
Let our best memories bring you sorrow
Yesterday I saw a lion kiss a deer
Turn the page
Maybe we'll find a brand new ending
Where we're dancing in our tears

And God, tell us the reason
Youth is wasted on the young
It's hunting season
And the lambs are on the run

We're searching for meaning
But are we all lost stars
Trying to light up the dark

I thought I saw you out there crying
I thought I heard you call my name
I thought I heard you out there crying
But just the same

And God, give us the reason
Youth is wasted on the young
It's hunting season
And this lamb is on the run

Searching for meaning
But are we all lost stars
Trying to light up the dark

I thought I saw you out there crying
I thought I heard you call my name
I thought I heard you out there crying

But are we all lost stars
Trying to light up the dark

But are we all lost stars
Trying to light up the dark

Link: http://www.vagalume.com.br/mesmo-se-nada-der-certo/lost-stars-adam-levine.html#ixzz3E9QSEt8J

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Sobre a foto

Não.
Não estou me escondendo de ti. Nem de ninguém.
Não estou impedindo você de ver meu sorriso.
Meu sorriso ainda está aqui, no mesmo lugar que você deixou. Com a mesma franqueza e autenticidade de quem se diverte de dentro pra fora.
Você apenas não quer participar dos momentos de riso fácil e sincero.
Você talvez tema pelo encanto.

Também não estou com vergonha.
Não tenho nada que me deixe sem graça ou algo de que me arrependa.
Todas as minhas decisões respeitaram meus sentimentos e me trouxeram ao único lugar a qual pertenço: o agora.
Não tenho medo de onde cheguei e nem quero evitar todos os momentos que brotam das minhas decisões
E esse momentos estão cheios daquele sorriso.

Não. Definitivamente não estou chorando! Chorar faz parte da vida mas neste momento estou em paz.
A gente chora pelo que não tem jeito.
Por aquilo que não tem volta ou saída.
A gente chora pelo que nos escapa do peito e pelo o que a gente sabe que perdeu.

Mas eu não perdi nada.
Não perdi meu sorriso, nem meus medos.
Não perdi minha vergonha nem meu orgulho.
Não chorei.
Eu simplesmente aceitei os resultados (um tanto surpresa é verdade) daquilo que não mais posso decidir.

E essa foto acredite, nada diz além de que cheguei ao meu limite e que posso seguir em paz.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Diferente

Eu não sei porque ainda mantenho o teu toque do celular diferente dos outros contatos....

Você não é mais diferente.

Ouvir aquele som é como fazer meu coração para de bater por uns segundos.
Ouvir o som que tantas vezes me fez sorrir bobamente e por um tempo longo demais e que agora só me faz sentir um solavanco amargo abaixo do umbigo.

Tantas vezes esse som foi a certeza de uma palavra doce, ou de um "eu te amo". As vezes um sorriso de emoticon mesmo daquele jeito envergonhado.

Agora, cada vez, mesmo que raramente, é algo que sei, vai me ferir, vai me entristecer.

Penso que sei lá, as vezes vc pode ter tido um súbito ataque de consideração e resolveu perguntar como eu estou, se tenho ido no médico ou na academia como prometido.
Ou quem sabe, deu saudade de conversar espontaneamente sobre política e eleições, se terminei de ver a quarta temporada  do TWD ou mesmo se qualquer hora a gente pode sair pra tomar um chopp.

Qualquer coisa que não me fizesse esquecer dos últimos meses, ou que não me deixasse me acostumar com tua ausência. Ou talvez alguma coisa, mesmo pequena, pra me convencer que existiu aquilo que a gente viveu e que não foi somente uma lembrança inventada.

Porque a única coisa que me diz; que ainda me diz; que a gente existiu....é esse toque de celular idiota que tornava diferente meu sorriso e mudava meu dia.

Mas no final....você não é diferente.
Ou fui eu que não fiz diferença.

domingo, 21 de setembro de 2014

Tudo vai dar certo

Neste fim de semana fiz algo bem corajoso.
Eu achei corajoso porque desafiei minhas próprias opiniões sobre o amor romântico dos filmes holywoodianos.

Se você não sabe a minha opinião, te digo que era basicamente pensar que essas histórias contadas em filmes acabam por estragar, mascarar e indefinir nossas idéias de amor, iludindo o espectador e o levando a achar que o amor é fácil, que toda a história de amor vai ter final feliz etc, etc, etc...

Como pessoa descrente do romance que sou, achava tudo uma grande mentira pra vender ingressos de cinema ou locações de DVD. ACHAVA.

Na sexta feira, depois de passar meu dia em casa, depois de passar uma semana reclusa, curtindo meus pensamentos e minha mais recente solidão, depois de pensar, pensar e pensar sobre meus sentimentos por um certo alguém, decidi abrir um vinho e assistir tudo que o Netflix tinha em seu catálogo de comédias românticas/romance.

E assim foi. Um, três, cinco filmes. Perdi a conta na verdade. Assisti muitas formas de se falar de amor.
Eu vi muitos personagens confusos, iludidos, sonhadores. Vi os corajosos, os medrosos e os apaixonados. Vi as coisas darem certo no final. Mas vi elas darem certo sem que necessariamente o casal principal tenha ficado junto.

Opa! Pára aí. Eles se amavam mas não terminaram juntos?
Aham.

E olha que legal. Teve um pouco de verdade, de destino, em cada desfecho.
Porque amar alguém nem sempre significa ficar com ela até o fim. As vezes significa que você segue tua vida. E que mesmo doendo você segue vivo.
Ainda mais espantoso parar pra pensar que eu mesma já fui protagonista de uma história de amor que acabou assim....

Foi bem corajoso realmente. Mas foi ainda mais interessante perceber pela primeira vez, que histórias de amor na verdade são histórias de relacionamentos humanos. (Você pode até achar óbvio, mas já parou pra pensar nisso??)?
Relacionamentos humanos nem sempre dão certo pra sempre. Mas dão certo pelo tempo em que precisavam dar.

De qualquer forma, não quero enveredar por essa ótica. Não hoje.
Quero dizer apenas, que quando você se abre para que a dor seja sentida, seja ela uma mágoa, uma decepção, um rancor ou sei lá, você experencia seu próprio amadurecimento.

Relacionamentos são iguais em qualquer lugar, em qualquer língua, com absolutamente todo mundo. As vezes dá certo, as vezes dá errado. Mas depende única e exclusivamente do sentido que os envolvidos dão a ele.
Em algum momento o destino age. De alguma forma você saberá que algo deve ser feito. Você tem a escolha de deixar isso ser maior do que você ou infinitamente menor.

O que eu quero dizer é que nossas atitudes determinam onde chegaremos.
E eu fiquei pensando, quase desejando que minha vida fosse um filme assim, cheio de momentos engraçados, desencontros, definições.
Mas calma lá. E não é?
É. É sim. E pode ser melhor.

O que eu tenho de diferente de alguns personagens é essa ansiedade maluca que me deixa pirada.
A incapacidade de ter fé nas sementes que eu plantei e nos arranjos do destino.

O que eu aprendi? Renovei minha esperança de que o que for pra ser meu de verdade volta.
Talvez não agora, talvez não nessa vida (isso me deixou com medo na verdade), mas volta.
E no fim, tudo....absolutamente TUDO vai dar certo.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Sobre meu armário de roupas.

Comecei aquele estranho processo do desapego.
Não porque eu precise, não porque eu quero. Mas algumas coisas....sei lá....começaram a ser sentidas como uma necessidade urgente de "deixar ir"

Há alguns dias eu ouvi alguém me dizer: "Desapega Manuela. Se quer encarar uma situação como nova, precisa deixar o velho acabar"
Tá, não foram bem essas palavras que saíram da boca dele, mas foram mais ou menos assim que chegaram aos meus ouvidos.

Quando se ama muito algo ou alguém; quando uma situação está tão dentro de você que te faz parar de pensar direito, e não é correspondida em seus intentos, acredito que o melhor mesmo é deixar acabar. Só que não é uma tarefa fácil, tirar do nosso dia-a-dia, algo que foi tão você nos últimos tempos.

Confesso que eu sou boa nisso. Deve ser algum botão interno que eu acesso quando me concentro e que consegue reunir toda a disposição e força dentro de mim pra tomar decisões difíceis. E tem o lance de eu realmente me divertir a beça com o desconhecido.
Essa característica tão minha de me abrir pro novo e esse vício delicioso do frio na barriga de não saber o que vai acontecer em seguida, me levam a quase sempre aceitar o destino.

Nem sempre é fácil e rápido, preciso ser convencida na maioria das vezes, mas depois que se torna uma necessidade indiscutível...foi!
E a vida me convenceu muito bem.
E ainda convence, cada vez que não nos esbarramos, cada vez que essa ausência cresce, com o passar da horas, dos dias e do tempo.

Está se tornando divertido ficar sem você. E é aí que o processo do desapego começa.
Pequenas modificações diárias na conduta, na disposição dos móveis, no que eu vou fazer de almoço ou mesmo pra que lado eu viro na rua.
Vou mudando o que era comum, troco as músicas do meu pen drive, crio hobbies novos e novas amizades.

Ou faço o que estou fazendo agora. Tiro tudo do armário e reorganizo minhas roupas.

Putz!
Já estou no armário? Sério mesmo??
Então a "coisa" é mais certa do que eu imaginava.
E o processo de desapego mais sério do que eu poderia imaginar.

Fato

Pois é.
Agora é fato.
Distrato e refaço meu caminho.
Faço poesia.
Não faço rima porque não combina. Ou será que ainda dá?
Tudo de mais puro eu ofereci.
Amargo o que eu descobri.
(...)
Agora é fato.
Eu me refaço.


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O tapa. A pelica.

Mulher sente falta de ter um namorado.

Entendo, mas namorado por namorado não basta...
Tem que ter ao lado um Homem que lhe traga paz...
Que faça com que se sinta amada, respeitada, e acima de tudo, que te faça rir.
Você não sente falta de um Namorado apenas...
Você quer uma Cia que faça a diferença no seu dia.
Que seja gentil fora da cama e engraçado por ser inteligente e sutil.

Uma Mulher como você deve ter um Homem que te faça perceber que as coisas passam, que momentos difíceis servem pra gente valorizar dias de folga, que faça você entender que relacionamento vive de encontros verdadeiros e carinhos involuntários.
Você é Mulher para se ter, pra ser amada, cuidada, compreendida.
Mulher pra ser valorizada por um Homem que traga segurança, beijo bom, abraço forte e orgasmos memoráveis!
Que faça você ter vontade de largar tudo no meio da tarde só pra ganhar um abraço...que faça você sentir falta do perfume que ele usa, que te faça rir ao lembrar da piada que ele contou durante o Jantar.
Sei que encontrar um Homem assim é mais difícil que ganhar na Loteria, mas é fato que esse é o Homem, o mínimo que você merece!
Não se envolva com quem é mais ou menos porque foi o que apareceu na sua vida... O que não é especial, não merece ter VOCÊ!!!"


Recebi de um bom amigo. Obrigada;
Tão verdade que me fez entender o que me custa enxergar.
Te amo Rafa.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Há uma hora

Estou há uma hora me olhando no espelho.
Tento caras e bocas pra ver qual me serve melhor. Nenhuma.
Fiz uma maquiagem leve, coloquei rímel e batom. E sigo me sentindo igual.
Nem mais bonita ou poderosa. Nem mais interessante ou interessada.

Acho que é por ai.
Nada disso muda quem eu sou neste momento.
O reflexo só mostra a mim. Inteira, lúcida, calma e desafiada.

Exatamente.
Foram turbilhões de sentimentos estas duas últimas semanas e eu me sinto como?? Desafiada!
Como se estivesse pronta pra encarar o fim dessa caminhada específica entre velhos padrões emocionais e o inédito.

Me sinto desafiada a ser melhor pra mim.  E isso implica em milhares de pequenos desapegos diários de sentimentos, posturas e privações. E isso está tão claro como água.

Não tem como dar as costas pra isto.
Não tem como negar essa urgência.
Me olho no espelho e sinto algo que nem sei se alguma vez eu senti: plenitude.
Em estar no corpo e na alma que me cabem. Nesta vida. Neste mundo. Neste breve espaço de tempo em que eu sou eu.

Nunca antes me senti tão bem. E estou assim há um pouco mais de uma hora.

O arrepio da saudade


Ao contrário do que muitos pensam, eu não sou romântica. Eu não gosto de situações melosas e não acredito em amor incondicional.

Ao contrário do que muitas vezes parece até pra mim mesma, eu sou fã de pés no chão e análises criteriosas de todo e qualquer sentimento vivido num relacionamento amoroso, tornando muitas vezes o momento chato e sem nenhum romantismo.

Mas nada me preparou para ouvir tua voz hoje. Nada passou pela minha cabeça que identificasse qualquer vestígio de amor ou saudade. Até o momento de discar teu número.
Mas veja bem! Você não atendeu e meu coração por um momento pode voltar a bater normalmente.

Mas daí você resolveu retornar, tal qual um sádico só pra fazer meu peito acelerar novamente e daí disse seu nome. E eu emudeci.

Há quanto tempo não ouvia tua voz?
Há quanto tempo não ouvia aquele timbre meio rouco, meio nervoso de quem parece que sempre está do outro lado da estrada tentando se fazer entender?
Há quanto tempo não ouvia o teu sotaque, o teu português.... A tua voz?

Bastou esses segundos de cumprimentos formais, depois choque, surpresa, rancor, alívio, até a aceitação de que era eu mesma no outro lado da linha...

E bastou isso para que todos os anos entre esta e a última vez se dissolvessem na tensão aparente da conversa e perdessem o sentido frente ao sentimento compartilhado de solidariedade.

Eu te amei ontem e certamente ainda amo. Possivelmente te amarei uma vida inteira e mesmo assim nada me preparou pra tomar conhecimento desse quê de romantismo clichê em que me vi envolvida...

Porque não importa quanto tempo passe, não importa o que tenha acontecido. O tempo não altera o que foi de verdade. Não muda o que foi real.
E você meu bem, foi a minha melhor realidade. A invenção do meu romantismo. A verdadeira parte de mim.
E esse arrepio de saudade me deixou mais perto de quem eu sou. De quem eu fui. E de quem eu ainda serei.

domingo, 31 de agosto de 2014

Coração partido

Meu coração está partido.
Perdi pessoas especiais hoje e muito me surpreende esse peso no peito, essa sensação de sufocamento que estou sentindo desde que soube da notícia.

Não me surpreende pela capacidade de sentir isso frente a morte, mas sim porque as pessoas queridas em questão há muito não tinha contato e acho que nem eu sabia que os amava tanto.

Conheci o Rodrigo na faculdade. Fui caloura dele em 2002. Três anos depois a gente começou a namorar e alguns meses mais tarde noivamos. Seus pais, conheci nesse meio tempo e posso dizer que eram pessoas do mais puro coração. Perdi as vezes que viajávamos pra Marema passar fins de semana, ou mesmo depois que me mudei pra Chapecó quantas vezes peguei a mesma estrada para encontrá-los.
Teve ano novo, férias na praia, feriados, a chegada do primeiro neto, o noivado do filho mais velho, ambas formaturas (minha e dele). E os dois, sempre presentes.

Posso assegurar que a dona Mari era minha segunda mãe.
E lembro como se fosse hoje do jeitinho tímido do seu Waldomiro quando eu arrancava beijos e abraços dele.

No dia em que fui embora, depois de um triste fim de noivado, passei pela última vez naquela estrada. As palavras dos meus queridos ex-sogros ainda estão vívidas na minha memória.
E agora essas lembranças partem meu coração...
Queria poder estar ao lado de toda a família, que eu tanto amei e que me acolheu com tanta doçura e honestidade. Queria poder abraçá-los para confortar neste momento difícil.
Mas estamos longe nesse momento então só me resta rezar por todos vocês. Orar para que tudo volte a se encaixar com o tempo e que essa falta que eles certamente farão seja substituída pela alegria de ter vivido momentos lindos com eles.

Hoje, neste domingo dia 31 de agosto, o dia começou chovendo forte. Era a festa no céu por tê-los recebidos.
Meus sentimentos a família Peruzzo / Bevilaqua.
Vão com Deus dona Mari e seu Waldomiro

Na foto: Seu Waldomiro, dona Marizete, Rodrigo, Ronaldo, Fernanda e o neto André Luiz

sábado, 23 de agosto de 2014

Sacrifício....

Não quero refletir sobre nada hoje.
Em vez disso, só quero conversar...
Sobre uma palavra que não se ouve muito mais: Sacrifício.

Não é o que eu chamaria de uma palavra moderna.
As pessoas ouvem "Sacrifício" e ficam com medo que algo será tirado delas.
Ou que terão que abrir mão de algo sem o qual não podem viver.

"Sacrifício" para eles significa "perda" num mundo que nos diz que podemos ter tudo.
Mas acredito que o sacrifício verdadeiro é uma vitória. Pois requer que nosso livre arbítrio abra mão de algo que se ama, por algo ou alguém que se ama mais que a si mesmo.

Não vou mentir para vocês: É um risco!
O Sacrifício não tira a dor da perda. Mas vence a batalha contra a amargura.
A amargura que obscurece tudo o que é de valor em nossa vida...


"Dezesseis Luas"

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Cozinhaterapia

Hoje eu estou com uma vontade enorme de cozinhar.

Isso mesmo.

Vontade de fazer várias coisas deliciosas.
Já pensei em uma lasanha bolonhesa e batata frita. Quem sabe um bolo de chocolate ou canjica com côco.

Calorias a parte, cozinhar é uma forma de eu demonstrar meus sentimentos.
Quando estou triste eu cozinho. Quando estou angustiada ou ansiosa eu cozinho.
Quando estou apaixonada, eu cozinho também, pra alimentar (literalmente) meu amor.

Cozinhar é uma deliciosa terapia pra mim. Quase um impulso vital de me conhecer, olhar pra dentro de mim e distrair a cabeça.
Misturar ingredientes, cortar cebola, experimentar misturas diferentes, montar os pratos.
É tão gostoso que me esqueço do mundo, da dor, da solidão.
Me sinto inserida, completa e satisfeita dentro da minha cozinha.

É uma forma de honrar meu coração. De usufruir dessa gostosa maturidade que a vida me trouxe.
E todo o processo me anima. Desde a ida ao mercado, a escolha dos ingredientes, o preparo e a deliciosa arte de comer.

E quer saber? Vou lá me reinventar na cozinha. Pra me transformar no melhor que eu posso ser.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Chora minha tristeza....

"Chora que a tristeza
foge do teu olhar
brincando de esquecer
saudade vai passar
e amor já vai chegar"



Dói.
Dói demais.
Mas quando a gente cresce na vida, amadurece mesmo e vira gente grande, essa dor passa a ser identificável.
Nos consome por horas e não dias.
Semanas mas não anos.

Eu sei que o pior ainda vai vir.
Eu sei que dói não só por tua causa, mas também pela soma de todos aqueles antes de você que também não deram certo.
Vou me esforçar como nunca pra sair dessa e não cometer grandes erros.
Vou me fechar um pouco e não vou procurar o que me falta agora nos braços de alguém que não se importa.
Ou que nem sabe o que estou procurando.
Vou buscar em mim a força.
Vou olhar pra mim um pouco e tentar reconstruir o que ruiu.

Acho que já virei realmente boa nisso.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Eu, cais

Eu sempre fui sozinha.
Desde pequena a maioria dos meus momentos eram solitários.

Isso nunca me incomodou. Sempre tive um mundo tão vasto dentro da minha cabeça que solidão não seria a palavra ou o estado apropriado para descrever.

Com o passar do tempo eu não fui simplesmente me acostumando com isso. Eu fui gostando disso.

Eu amo estar sozinha, amo meus momentos, simplesmente adoro esses meus momentos de solidão compartilhada com muitas de mim.
Porque não sou uma pessoa só. Não mesmo.

Talvez por isso, por haver tantas Manuelas , é que me adapto a tantas pessoas e grupos diferentes. Passeio entre diferentes mundos e sempre me sinto parte deles.
Passeio e viajo pra diferentes países e sempre há uma parte se mim que se encaixa.

Alguns podem sugerir que por ser assim eu não saiba de fato quem sou.
Bobagem.
Eu sempre sei que sou aquela que ama sua solidão. Sua própria companhia.
É aquela Manuela por quem eu me apaixono todos os dias. É onde sou a melhor versão de mim mesma, sou completa de verdade.
Posso ir ao cinema e curtir imensamente um bom filme.
Posso jantar num bom restaurante e me sentir conectada com outras pessoas.
Posso passear por uma rua qualquer e ter boas conversas comigo mesma.
Tudo isso sozinha. E feliz.

Já ouvi de pessoas que gosto que isso é loucura. Mas meu prazer de estar em minha própria cia não me impede de socializar com o mundo.
Tenho família, um namorado, bons amigos pra partilhar dos mais variados momentos. Tenho clientes que visito todos os dias e tenho meus gatos de estimação que estão sempre juntos a mim quando estou em casa.

Mas nada disso muda ou interfere na minha boa e própria companhia. Aliás só acrescenta. Porque é pra mim mesma que eu volto toda vez que preciso recarregar minhas baterias.
É a mim mesma que saúdo com os melhores momentos de real descanso.

Não sou O "porto seguro," mas sou um excelente cais.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Pois é!

Pois é.
De repente eu não estou mais só.
Agora, a casa já não é mais só minha.
Estou no meio de uma confusão de camisas de futebol, cuecas e jeans básico.
Tenho duas toalhas no banheiro, duas escovas de dentes.
Uma havaiana 40 no chão e cerveja na geladeira.

De repente, a cama é meu lugar preferido pra se estar num dia de chuva.
É ali que tenho o melhor abraço do mundo e dormir se torna algo realmente doce.
De repente, a cozinha se torna a melhor fábrica de carinhos e mimos do mundo, porque até cozinhar pra ele é realmente bom.
De repente, meus domingos têm cheiro de futebol e som de fórmula 1.

De repente, você chegou e foi mudando cada coisa do seu lugar.
Entrando na minha vida, modificando a minha rotina, enchendo de novidades e assuntos interessantes.
Você fala de política e me ensina a enxergar um outro (novo) lado.
Você vibra com os gols dos campeonatos e me deixa encantada pelas suas paixões.
Você é simples, puro e com um coração incrível.

Você é meu número e de repente eu não estou mais só.
Pois é.



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Foi por isso

(...)
E foi pelo seu jeito de cuidar. De me cuidar. De perto, de longe, com os braços ao meu redor e só com os olhos. Eu nunca precisei de ninguém, mas de alguma forma eu me vi precisando do seu cuidado. E você me ganhou ali, quando viu a minha parte não-tão-segura-assim escondida por trás de paredes que aprendi a construir nas telas, talvez por falta de cor, talvez por falta de aquarela. Pena que me fiz em uma redoma de vidro que você quebrou.
(...)
Foi porque você me desarmou (e me deixou te desarmar por completo). E nós dois ficamos desnudos e de peito aberto para o que a gente resolveu viver. Assim, contra tudo e contra todos – até contra nossos nós e nossas personalidades que não sobreviveriam no Coliseu.
(...)

Foi, principalmente, porque você não fez questão. Não gritou que me amava e, por isso, sem querer, derrubou os obstáculos. Me quebrou inteirinha para, depois, me reconstruir encaixando com você. E aí, parou de lutar e me deixou te fazer só meu.
Entendeu?

Foi por isso.

Foi por isso que eu escolhi você.


Karine Rosa

sábado, 8 de fevereiro de 2014

A escola da vida!

Tarde quente, sufocante e eu em casa.

Um provável amor resolveu viajar para a praia e eu não quis ir.
Meu momento, meu fim de semana, meus livros.

Não poderia querer mais nada.

Daí olho para a estante e resolvo tirar um dos meus livros preferidos de crônicas da maravilhosa Martha Medeiros: Feliz por Nada.
Ah! Como me delicio com os textos dela. Como viajo em meus pensamentos, como me identifico...

Num de seus textos de setembro de 2008 ela cita:
"...estamos vivendo uma época em que ter um diploma, uma carreira e uma família bonitinha não tem bastado para preencher nossas almas inquietas. Queremos mais prazer, mais independência, mais beleza. Em que colégio se aprende isso, em que faculdade??
(...)
Para se formar um ser humano, não adianta apenas ensinar física, biologia, história, matemática e demais matérias convencionais. precisamos também ser especialistas em viajar, em se relacionar melhor, em consumir cultura, em ter uma visão menos ortodoxa de tudo que nos cerca.
(...)
Bem viver também faz parte da educação"


Interessante não??
Pensar em como a "escola da vida" é tão mais importante que a habitual, nos faz enxergar nossas verdadeiras habilidades como ser humano.

Mas o que mais me fez pensar nessa tarde é um dos meus textos preferidos deste livro, que há muito eu não lia. "As esquisitices do amor". Num primeiro momento ela diz assim:
"As vezes ficamos mais presas a um amor quando ele termina do que quando nos mantemos na relação"

Porém, o que tocou mesmo e me fez refletir foi um trecho mais adiante...
" Por que temos urgência de abandonar um amor pelo fato de ele não ser fácil? Quem garante que sem esse amor a vida não será infinitamente mais difícil? As vezes é melhor uma rendição do que fugir de um amor que não foi vivido até o fim"

Pois é.
Fica aí uma baita reflexão.
Talvez seja por aí que nos graduamos na interessante "escola da vida".

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Amigo é coisa pra se guardar...

Sempre tive bons amigos.
Talvez até me arrisco em dizer que tive os melhores que estavam disponíveis.

Sempre minhas festas de criança e de adolescente eram repletas deles, nunca ficava "nenhunzinho" de fora sequer! E como eu amava cada um deles, como me dedicava a cada um. Acho que sei o aniversário de cor de quase todos!

Mas a gente vai crescendo e começa a fazer sentido essa coisa de qualidade. De forma alguma, quero dizer que não eram bons amigos, mas cá entre nós, administrar 40 amizades sempre foi complicada. Porque amizade é manutenção, mas é também muito mais que isso.
Amizade são interesses em comum, afinidades, gostos...e toda essa reciprocidade vai se perdendo ao longo das nossas próprias definições.

A gente cresce e conosco cresce nossas amizades também. Cada um vai pro seu lado, a gente vai seguindo o nosso caminho e quase sempre trilhamos caminhos tão nossos que ficam inevitáveis algumas perdas. No meu caso, eu tentei não perder contato com aqueles que eu amava, mas num espaço de 10 anos eu mesma morei em 5 cidades diferentes. Resultou em lindas novas amizades, que também tive que deixar pra trás...

Seria tão bom se pudéssemos trazer todos que amamos pra perto da gente. Levar minhas amigas de Chapecó pra Porto Alegre e depois todos os amigos incríveis de lá trazer pra Joinville.... Esse tipo de coisa. Mas isso quase sempre é impossível!

Mas agora eu olho pra trás e fico até feliz de não ter tantos amigos!
Amigo, eu passei a entender, é aquele que você divide as coisas mais importantes da tua vida, teus segredos.
Amigo é aquele que te vê sem nenhuma máscara, te vê à mostra, te vê nu.
Sabe tuas carências, teus maiores defeitos e te ama assim mesmo.
Te compreende quando você quer gastar dias falando da mesma coisa, aguenta tuas crises de choro e coração partido e também aqueles momentos em que você se apaixona e fica irritantemente feliz.

Amigo embarca nas tuas loucuras, sai a meia noite pra comer hamburguer, ou cozinha pra você quando você está triste. Amigo, amigo mesmo te fala verdades mesmo quando você não quer ouvir e te conforta quando sabe que é só isso que você precisa.
Minhas amigas são capazes de planejar assassinatos de mentirinha só pra me ajudar a superar um canalha eventual e também meu futuro casamento caso eu encontre o amor da minha vida.
Elas são as melhores pessoas que eu poderia ter na minha vida e quando paro pra pensar eu me pego contando nos dedos quais são minhas melhores amigas.

E percebo que crescer é isso também. Reduzir expectativas e amigos mas com isso aumentar em muito as alegrias divididas e as risadas compartilhadas. É saber que não importa onde você esteja no mundo, sempre há aquelas abençoadas lembrando de você, morrendo de saudade de você e te esperando pra encher as nossas vidas de felicidade.

Às minhas amigas, só quero dizer que as amo do fundo do meu coração! Obrigada por me escolherem para suas vidas e por ficarem.
Vocês são tudo pra mim!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Estrelas Cadentes :)



Não de importância pras besteiras que se passam na cabeça
O amor vale mais a pena
Apenas não deixe que teu ciúmes invada teu coração
E faça disso um problema
Esqueça tudo aquilo que não faz bem

Sei que minha boca já beijou a tantas outras
Antes da gente se conhecer
Não importa o que a gente andou fazendo no passado
pois agora eu quero só você
E por você faço chover estrelas


Estrelas cadentes vão
Cair em seu quintal
Deseje o que quiser
Mas seja sempre a minha mulher

domingo, 12 de janeiro de 2014

Ah...o amor!

Tá bom.
Ok.
Já entendi.

Se eu não escrever, se não botar pra fora um pouco disso tudo eu acho que posso até explodir.
É isso mesmo.!!
Mas não explodir assim, como um balão de gás cheinho...BBUUUMM
Talvez minha explosão seja mais como um murchar lento e constante, tipo de quem vai perdendo as forças até cair... e se esvaindo de qualquer preenchimento...

Eu sei: Vivo nessa louca relação entre querer muito uma coisa mas morrer de medo dela. E aí, meu caro, me escondo que nem caramujo.

Aí está o perigo. Fechar-se na minha concha, fugir do que me expõe, evitar sair da minha zona confortável de segurança e viver a coisa mais apavorante de todas: o AMOR.

Finalmente entendi: me boicoto quando surge algo que sei que vai me fazer feliz.
Quando topo com alguém que mexe de verdade comigo.

Então pergunto: o que fazer?
Escolho me jogar e viver independente das consequências serem boas ou ruins?
Ou fujo pro outro lado pra que o amor me encontre lá na próxima esquina?


Ah coração...sempre na contramão da razão....dessa vez, deixo que decidam juntos...


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

You Got ME ;)

Porque quando eu ouço esta música, eu me lembro de você...

A verdade é que tenho um pouco de "medo" do que possa acontecer a partir de agora...
Mas inevitavelmente, eu me lembro de você...

;)