sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Lidar com o amor pode ser bem mais simples do que parece…

Creio que uma das maiores dificuldades que temos é saber como agir em determinadas situações quando o tema é amor e relacionamento. Várias perguntas parecem se transformar em flechas, atacando nossa mente sem que consigamos encontrar as respostas.

O que fazer? Demonstro o que sinto ou não? Espero mais um pouco ou tomo uma decisão agora? Mas o que o outro vai pensar se eu disser o que estou sentindo e pensando? E se eu me arrepender depois? E se o outro não sentir o mesmo que eu? E se eu me envolver e sofrer depois?

Enfim, uma infinidade de questionamentos nos assaltam e nos fazem reféns num buraco do qual não sabemos como sair… O desejo fica rondando e a vontade de se relacionar (ou ao menos a de tentar) continuam batendo forte, mas tantas vezes não conseguimos agir, tomar uma atitude… e vamos deixando que a vida aconteça por si só, sem fazermos parte dela…

Bom, em primeiro lugar, vale lembrar que usei o termo “simples” e não “fácil”, no título. Ou seja, minha proposta aqui é sugerir meios de encontrar as suas respostas, mas saiba desde já que encontrá-las não é tudo. Uma vez que você as descobre, terá de aceitar duas verdades fundamentais:
– a primeira é que é IMPOSSÍVEL controlar tudo e todos, como tantas vezes gostaríamos;
– e a segunda é que NADA É PARA SEMPRE. A vida é exatamente o que acontece um dia depois do outro.

Resumindo: não é fácil, é verdade! Mas é preciso que você consiga correr riscos coerentes com suas intenções. Pode não ser fácil, mas também pode ser bem menos complicado do que a gente costuma pensar.

E se agir é um risco, não agir é viver à espera, vendo a vida acontecer… Em determinadas situações, não agir pode até ser exatamente a ação mais inteligente, desde que seja consciente, que seja a sua escolha, a sua opção para este momento.

Sendo assim, vou tentar ser o mais objetiva possível em cada “meio de encontrar a resposta” para as perguntas que citei acima, considerando que são as que mais me fazem e, assim, espero poder ajudar para que cada um consiga encontrar as suas próprias.

O que fazer?
O que você está com vontade de fazer? Não o que você acha que é certo ou errado, porque podemos partir do princípio de que todo mundo só sente vontade (de verdade, do fundo do coração) de fazer algo que acha que é certo… Então, ao invés de ficar pensando em qualquer outra pergunta, pense somente nesta; primeiro: o que você quer fazer? Qual é o seu verdadeiro desejo neste momento? E ao responder esta pergunta, você saberá o que fazer. Se vai ou não fazer, é uma outra história, que pode até ser decidida depois de encontrar as respostas para as próximas perguntas…
Note: não estou falando de vontades baseadas em sentimentos impulsivos e sem fundamento. Agir tomado de raiva, ciúmes ou desespero é um grande equívoco e muito perigoso. Em momentos assim, o melhor é dormir uma noite, esfriar a cabeça e somente depois pensar no que fazer…

Demonstro o que sinto ou não?
Se há espaço, por que não demonstrar? Como é que o outro poderá se posicionar se não souber o que você realmente sente? Por quanto tempo mais você prolongará uma situação indefinida por medo de se expor? Pense: não é melhor demonstrar e saber o que o outro realmente quer e se está disposto a tentar algo com você do que ficar fingindo algum outro sentimento e sofrendo por não chegar a nenhuma situação? E não se esqueça: demonstrar o que você sente é a sua atitude, mas não garante qual será a atitude do outro, nunca!

Espero mais um pouco ou tomo uma decisão agora?

Se você já sabe o que quer, o que mais precisa esperar? Se já conseguiu responder a primeira pergunta para si mesmo, vá em frente. Se não conseguiu, continue se perguntando até saber o que você quer. Quando souber, tome a sua decisão, segure as rédeas de sua vida!

Mas o que o outro vai pensar se eu disser o que estou sentindo e pensando?
Infelizmente, de forma geral, ainda não somos telepáticos. Esta pergunta é absolutamente “sem resposta” até que você pergunte ao outro o que ele pensa e se disponha a ouvir o que ele tem a dizer. Nunca, ninguém poderá saber o que o outro vai pensar ou dizer, por mais que tenha a impressão que sim. Pode até imaginar, mas ter certeza, jamais! Além disso, me parece que tomar uma atitude que diz respeito à sua vida, ao seu coração, ao que você sente nada tem a ver com o que o outro vai pensar ou dizer. Está na hora de assumirmos mais o que a gente quer, sem ficar o tempo todo vinculando nossas escolhas às escolhas do outro. Faça a sua parte, viva a sua vida… e aposte na sua felicidade. Se não der, parta para outra.

E se eu me arrepender depois?
Assuma o seu arrependimento. Diga que se arrependeu, que não era isso que você queria, que percebeu alguns sentimentos que antes não tinha percebido. Há atalhos e retornos no caminho da vida. Todos nós podemos nos arrepender. Sempre será digno se você tiver agido com boas intenções.

E se o outro não sentir o mesmo que eu?
É um direito absoluto dele. Cada um sente o que pode sentir, naquele momento. Aceitar o “não” faz parte fundamental do amadurecimento de qualquer pessoa. Entretanto, creio que seja muito melhor saber que o outro não quer do que passar dias, meses e até anos alimentando fantasias, esperando, vivendo de impressões vazias. Porque diante do “não”, você pode tomar novas atitudes e continuar a sua vida.

E se eu me envolver e sofrer depois?
Por que fugir tanto do inevitável? Sofrer faz parte! Impossível não sofrer. Quem não se envolve também sofre. Quem não demonstra o que sente também sofre. Quem passa a vida se defendendo do amor para não sofrer é ‘lunático’. Sofre mais ainda!!! Ou seja, sofrer é humano, é parte da condição de estar vivo. Então, que ao menos possamos sofrer por boas causas, por nossas próprias escolhas e tentativas. Assim, fica mais justo, mais preenchedor e as chances de ser feliz aumentam consideravelmente.

Por fim, desejo que você perceba que a vida é tanto mais fácil quanto maior for a sua consciência sobre seus próprios desejos e, nesta mesma medida, mais coerente e mais respeitoso consigo mesmo. Porque, afinal, o amor não pode ser bom se você não se respeitar.

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Um comentário:

  1. Ola leia to passando porum momento dificiu com uma escorpiana,ela e a amiga de infanvia depois de anos sem nos ver ela me encontro em rede social comesamos a nos comunica e rolou uma paquera passamos a nos encontrar os primeiros encontros foi perfeito mas do nada parou de responder minhas mensagens so visualiza e nao responde e em uma coverssa q tivemos ela deixou claro que gostava de mim mas tava em duvida e me disse pra gente poriquanto manter nossa amizade q precisava de tempo, ate ai blz eu respeitei seu pedido mas apos isso ela nao se comunica mais comigo so se eu ligar para ela mas ela nao se comunica comigo direito sou de capricornio, que ria saber oque faço gosto muito dela de verdade deixo as couisas do geito q ta, ou teria outro geito de meljora as coisas, eu sei que se eu fica pescistindo ela vai se afastar mais de mim, oque faço to confuso, sem saber oque fazer, sera q esse acontecimento, quer dizer um fim, e ela ta se afastando aos poucos pra nao me magoa, ou esse tempo pode ser uma esPerançao,, kkk seila,, coplicado me ajuda aeee!! Aquele abraço fica com deus!

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