É engraçado como eu tenho mudado nos últimos meses...
Como eu tenho desenvolvido meus pensamentos, minhas ações e atitudes, como tenho me diferenciado da menina que fui pra mulher que sou.
Na verdade isso é bem assustador, mas no “infligir dos ovos” são as mudanças necessárias para se ter uma vida mais equilibrada.
Não é mais qualquer coisa que me satisfaz, não é qualquer programa que me atrai, não é qualquer opinião ou conversa que me deslumbra.
Não são mais as atitudes dos outros ou seus julgamentos que me magoam, tá...até pode ser que alguma coisa me machuque, não sou de pedra também, mas rapidamente depois de uma ofensa ou grosseria, direciono meu pensamento para minhas compreensões mais profundas daquele ser humano.
Infelizmente, a maldade humana está cada vez mais presente no atos diários, nas palavras impensadas ditas numa discussão, numa atitude egoísta e egocêntrica das pessoas. As mudanças que ocorrem na sociedade passam erroneamente, a ideia de que somos livres para falar o que quiser e fazer o que bem entender, seja com nosso corpo ou com nossa língua. E para mim esse talvez seja o mal da nossa época.
As conquistas que devemos buscar, ainda estão aliadas ao amor ao próximo, ao respeito e a admiração que devemos ter com a pessoa ao lado. Nossas atitudes ainda são ligadas ao coração de outras pessoas. E constantemente venho observando os outros se esquecendo disso.
Daí, quando eu ouço uma amiga solteira dizer que está difícil amar e ser amada, encontrar um cara legal, que queira um relacionamento...etc, etc, etc, eu me pergunto: Quanto das nossas atitudes influenciam o querer de alguém?
Na verdade, não vim aqui falar de relacionamentos, nem na falta de qualidade deles...mas queria desenvolver esta ideia que está cada vez mais presente no meu dia-a-dia: Quão responsáveis somos pelo amor que recebemos? Quão responsáveis somos pela educação que temos? Quão responsáveis somos pelo nosso amadurecimento?
E eu respondo: Total e completamente responsáveis.
Somos exatamente aquilo que queremos ser, somos aquilo que nos tornamos quando não compreendemos o outro e quando não nos colocamos a disposição do mundo.
Somos aquilo que não damos e aquilo que compartilhamos. Somos nossas atitudes e escolhas diárias.
Somos aquilo que queremos, aquilo que nos satisfaz, aquilo que valorizamos, aquilo que comemos, somos aquilo que lemos, aquilo que fazemos quando nas horas vagas...
Somos a importância que damos a cada pedaço do dia.....e bem por isso percebo como tenho mudado no últimos meses....
Porque não é mais qualquer coisa que me satisfaz, não é mais qualquer programa que me atrai e não é qualquer opinião ou conversa que me deslumbra. ...
Não mais.
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